domingo, 4 de dezembro de 2011

Noite, minha companheira

              

Noite infinita que chega mansa
Saudando a lua
Se apresenta tão elegante, tão envolvente
Chega escura e linda
Traz consigo uma leve brisa
Sem som nem perfume
Se faz presente na ausência das horas

Sempre companheira dos amantes
Dos solitários, dos amores
Sustenta as clamações dos poetas
E dura o tempo necessário
Para o descanso das almas
Que suspiram por mais um dia...

Ao apresentar-se assim tão impetuosa
Suplico sua companhia
Para que possa fazer andanças em mim mesma
E descobir-me serena na noite vazia!

R. Carvalho

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