quarta-feira, 27 de março de 2013

Marcas


Este mês de março de 2013 ficará marcado pra sempre em minha vida...

Música para lavar a alma



Águas de Março

É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho...

É um caco de vidro
É a vida, é o sol
É a noite, é a morte
É um laço, é o anzol...

É peroba do campo
O nó da madeira
Caingá, Candeia
É o matita-pereira...

É madeira de vento
Tombo da ribanceira
É um mistério profundo
É o queira ou não queira...

É o vento ventando
É o fim da ladeira
É a viga, é o vão
Festa da Cumieira...

É a chuva chovendo
É conversa ribeira
Das águas de março
É o fim da canseira...

É o pé é o chão
É a marcha estradeira
Passarinho na mão
Pedra de atiradeira...

Uma ave no céu
Uma ave no chão
É um regato, é uma fonte
É um pedaço de pão...

É o fundo do poço
É o fim do caminho
No rosto o desgosto
É um pouco sozinho...

É um estrepe, é um prego
É uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando
É uma conta, é um conto...

É um peixe, é um gesto
É uma prata brilhando
É a luz da manhã
É o tijolo chegando...

É a lenha, é o dia
É o fim da picada
É a garrafa de cana
Estilhaço na estrada...

É o projeto da casa
É o corpo na cama
É o carro enguiçado
É a lama, é a lama...

É um passo é uma ponte
É um sapo, é uma rã
É um resto de mato
Na luz da manhã...

São as águas de março
Fechando o verão
É a promessa de vida
No teu coração...

É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho...

É uma cobra, é um pau
É João, é José
É um espinho na mão
É um corte no pé...

São as águas de março
Fechando o verão
É a promessa de vida
No teu coração...

É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho...

É um passo, é uma ponte
É um sapo, é uma rã
É um belo horizonte
É uma febre terçã...

São as águas de março
Fechando o verão
É a promessa de vida
No teu coração...

É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho...

É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho...

Pau, Pedra...
Fim do caminho...
Resto de toco...
Pouco sozinho...

Pau, Pedra...
Fim do caminho...
Resto de toco...
Pouco sozinho...

Pedra...
Caminho...
Pouco...
Sozinho...

Pedra...
Caminho...
Pouco...
Sozinho...

Pedra...
Caminho...
É um Pouco.

(Tom Jobim - Elis Regina)

Amarei pra sempre

Pai

Pai
Pode ser que daqui algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez

Pai
Pode ser que dai você sinta
Qualquer coisa entre esses 20 ou 30
Longos anos em busca de paz

Pai
Pode crer eu vou bem eu tô indo
Tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer

Pai
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você

Pai
Senta aqui que o jantar tá mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensina esse jogo da vida
Onde vida só paga pra ver

Pai
Me perdoa essa insegurança
É que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos seus braços você fez segredo
Nos seus passos você foi mais eu, eu, eu

Pai
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
E pedir pra você ir lá em casa
E brincar com vovô com meu filho
No tapete da sala de estar

Pai
Você foi meu herói, meu bandido
Hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você, nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai
Paz

(Fabio Jr.)

Vida que segue


Pessoas quem vem, pessoas que vão...que nos amam em um dia...e no outro não amam mais. Que estão presentes um certo tempo da vida e que do nada se vão...vida que segue...
(Rô Carvalho)